Sunday, November 30, 2008

Sabias?

Shalom

Olá eu sou o Jorge! Aquele da POETA!!

e não uso camisa...


Wednesday, November 26, 2008

60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Em parceria com a Amnistia Internacional, vou assinalar os 60 anos da DUDH na minha escola.

No dia 10 de Dezembro vou mobilizar a escola para desenhar a vela da Amnistia Internacional com os alunos, usando "foguetes dos bolos de aniversário", para além disso, na festa de natal, eu e os meus alunos iremos fazer uma peça de teatro retratando os direitos humanos.

Se quiserem participar e mobilizar o vosso local de trabalho (escola), procurem no site: 

http://www.amnistia-internacional.pt/ 

o kit de actividades para escolas, onde tem lá os passos necessários para mobilizar as escolas, assim como ideias para actividades a realizar nesse dia, ou até outros.

Para o final deixo-vos este maravilhoso video da Amnistia Internacional...




E façam um esforço por marcar este dia, afinal só existe uma 
Declaração Universal dos Direitos Humanos à 60 anos!!



Monday, November 24, 2008

Incompetência

Porque é uma realidade, porque é uma constante nos serviços públicos, nas escolas, na política e em todo o mundo, dedico este post à incompetência:
s. f.,
falta de competência ou de jurisdição;
incapacidade;
inabilidade;
que não é idóneo.
inabilidade de alguém de desempenhar adequadamente uma determinada tarefa ou missão.


fds em Lisboa

Claro... não podia deixar passar em branco a minha estadia em Lisboa em casa da nossa amiga Sara! 

Tenho-vos a dizer que a casa da Sara Sarol é brutalllll!!! Digna de um belo filme... 

Marianita, a casa da Sara bate aos pontos a minha e a tua... :s

Para além da feira de arte contemporânea, duma ceia dada em casa com alguns momentos caricatos (Sara, fica entre nós! :p), houve também a ida ao Cinema São Jorge para um belo serão de musicól com The Legendary Tiger Man... Em relação ao concerto só posso dizer: BRUUTTTAALLL!!! 




Conclusões que cheguei:

Não me importava nada de morar em Lisboa;
Nunca mais ando de Alfa Pendular;
Visitar a Feira de Arte Contemporênea somente quase nua com o calor;
O Vinho Tinto tinge os lábios e os dentes (não é só a vodka preta);
O alcool pode levar a partir vidros de montras;
E há chaves que estão fechadas!! LOL


Saturday, November 22, 2008

Mudar o plano de estudos














Em Fevereiro...

começa o mestrado! Animação de Leitura!

Wednesday, November 19, 2008

Sarau

Pois é caros amigos, 

É necessário partilhar com vocês uma verdadeira "aventura" que eu e a nosso querida Inês vivemos... 

Fui convidade por uma colega de Pós-Graduação para assistir a um Sarau de Contos e Poesia, sendo ela contadora de histórias fiquei com a pulga atrás da orelha e resolvi ir, levando comigo a nossa cara Inês.

Como o evento era em Famalicão, veio uma carrinha buscar-nos ao Porto... Já aí começa a aventura...

Estavamos nós parados em plena Av. da Boavista, e vem um senhor perguntar se era a carrinha dos sem-abrigo... (até aqui tudo bem).

A carrinha disponha de 9 lugares, e fomos 10 dentro dela numa bela viagem (a relembrar os tempos do secundário) a caminho de Famalicão.
Isto de ser uma carrinha de 9, mas irmos 10 pode não ser mau, mas se pensares que alguns de nós eramos , assim como ao que... fofinhos, estavamos um pouco apertadinhos...

(Pelo caminho quase que se cantarolava a bela da musiquinha: Sr.Condutor, por favor... Ponha o pé no acelarador... la la la...; o resto vocês já o sabem...) 

Chegamos a Famalicão, ao mais concretamente a Ribeirão (que foi um nome vitima de trocadilho ao longo da viagem...)

O sarau foi numa Casa do Povo... Entramos... Havia os comes e bebes, e o belo do rissolzinho tal como o povo gosta...

O Sarau começa... estava eu em plena expectativa, quando...

Uma bela duma personagem sobe ao palco, mas para não me deixar levar por estereótipos, rapidamente os afastei... pensando para mim (isto promete)...

Uma senhora (que por sinal muito conhecida naquelas redondezas) começa a falar que já tinha um livro publicado, e uns quantos outros que queria publicar... até que começa por ler um belo conto... o resumo que eu faço é o seguinte:

Um dia a senhora ia-se encontrar com uma amiga, e pelo caminho a bela da xanata (chinelo) descolou que parecia (segundo ela) uma cobra ou um crocodilo de boca aberta... a partir daí começou a aventura... Entre chamadas à tal Arminda (com quem a senhora se ia encontrar) a pedir outra xanata, mas da moda, para ela calçar...e  os desencontros, e subir escadas descalças e mais umas não sei quantas peripécias... e a bela da xanata tinha tiras vermelhas e brancas... lá conseguiu ir a casa, trocar a bela da soca, e calçar outra e ir ao encontro da Arminda. 

Vitória, Vitória... Acabou a história!!!

Ao longo do belo conto eu  e a Inês iamos respirando fundo para a nossa gargalhada não sair disparada...

Segundo round... Este sim, valeu a pena... Arrepiei-me a ouvir o nosso caro Luís Beirão a declamar... como fiquei fã...

Mas pronto... depois deste segundo round, houve várias desilusões e risos controlados e ameaças de morte proferidas baixinho da nossa cara Inês contra a minha pessoa..

Acabado a sarau, e indo novamente para a carrinha e viver mais uma viagem alucinante para o Porto...

Apertados... Mortos de risos... alguns desiludidos com o sarau, mas no meio de muita risada... Um condutor loucoooooo.... uns saltos no banco de trás, misturado com o sono, que dá parvalheira total... só sonhava com a minha caminha... 

Digamos que... a chegada ao Porto aconteceu já eram 2h... e daquele sarau os poucos momentos que me ficaram foi na declamação destas belas palavras:

Fado triste
fado negro das vielas
onde, agora é que são elas
encomendaram-me este fado
"...- Mas só se for falado..."
Fado falado?
Pagam bem e dão trocado
o fado é pago!
Mas eu que sou gago
só consigo balbuciar...
(melhor cantar:)

Mãos caprichosas
que sebosas
mimoseiam a guitarra
mimoseando
o fado nefando
que se entranha
nas vielas
mãos tagarelas
indecentes
mãos tão juntas, tão ardentes
os dedos quentes
insolentes
só se amainam na guitarra

Espera aí
já percebi
que entoando
mesmo falando, mesmo falando
se falar como que em verso
não gaguejo e até converso
(como as tais mãos na guitarra...)

Eram assim essas mãos
mãos de ferro e mãos de farra
desse Chico de má-vida
que (p'ra ser fiel à história)
andava na boa-vida
com a Glória
e está bom de ver
que o mulherio de Alfama
que é todo de alta linhagem
achava aquilo suspeito: vem de viagem
esse Chico marinheiro, todo feito
e vá de pendurar a âncora
na varanda da pequena
(Estão a ver a cena...)

E está bom de imaginar
(mesmo sem ver)
que dentro desse lugar
o que tinha a mercearia mesmo em
frente
tudo era transparente
o Chico, quando dormia
era marinheiro em terra
era a paz depois da guerra, a sua Glória
por isso dormiam juntos
sem divisória

Mãos muito sábias
tantas lábias
nas linhas das quatro palmas
são duas almas
irmanadas
pelas sinas da paixão
corpo na mão
mão que esvoaça
e amordaça 
a sensatez
e cada vez 
que o fado canta
esqueço tanta
da gaguez

Mas um dia - há sempre um dia
(Moeda ao ar!)
a cara e a coroa
viram a sorte mudar
vamos lá explicar

É que o Chico, c'a memória
de ter amor de mulher
vez à vez, em cada porto
não cuidou de amar a Glória
foi-se à fruta no pomar
deixou a planta no horto
ou seja:
resolveu catrafilar
toda a mulher que passava
na rua por onde a Glória - e aqui vai
mas desta história -
espreitava
Ah! Que a Glória é mulher tesa...
quando viu o Chico
rua abaixo, rua acima
atracado a uma 'pirua'
uma garina
de resto bem conhecida
daquelas que faz p'la vida
e ela toda pimpante
e ele todo galante

Veio-lhe à boca o ciume
e a navalha foi lume
brilhando de raiva
todo este bairro, que saiba
que os dois que ali vão
vão ter de morrer
ai, vai correr muito sangue
eu esfolo, estrafego
eu pego nos dois
atiro as carcaças ao rio
e nem olho p'ra trás
tudo isto faz
alarido
e o Chico já ferido
só tenta dizer:
- Glória, que fazes?
Que morro sem quase
ter tempo de me arrepender
dá-me uma oportunidade
e nesta cidade
eu prometo ser teu
eu quero morrer no mar alto
e depois ir p'ró céu

Mãos homicidas
amanticidas
assim eram se não fosse
o olhar doce
por um instante
desse homem tão inconstante
mãos que da Glória
têm o nome
e em seu nome vão amar
eu fico gago
com o afago
que essas mãos souberam dar

E o afagar dessas mãos
já desenha na pele
a promessa futura
- Jura, vá jura que és
todo meu 'té ao fim
todo, todo de mim
- Glória, vou desembarcar
dessa vida em que andava
à deriva no amor
- Chico, os meus braços de mar
dão-te abrigo e calor

E assim acaba esta história
o Chico e a Glória
está bom de se ver
ambos com vidas atrás
vão atrás de uma vida
em que é tudo viver
quem fala assim
não é gago
(não quero voltar a um assunto
encerrado)
mas...
digam-me lá
se eu não sou gago 
e canto o fado.

Tuesday, November 18, 2008

Lá vamos nós outra vez

Não resisto, mais uma vez, em trazer à baila este o horóscopo tonto desta página!

"LEAO: É provável que nestes dias se refugie no calor do lar e que deseje estar na presença da família, já que terá maior necessidade de apoio emocional."

Para dizer parvoices podem me pagar a mim!

Passaram-se!?

Eu votava na retirada deste horóscopo.

Até agora, esta treta ainda não acertou num único dia!

Monday, November 17, 2008

Ensaio sobre a Cegueira





Estou cheia de curiosidade para ir ver o filme "Ensaio sobre a cegueira" de Fernando Meirelles.

Todas as pessoas que viram o filme acharam-no um dos melhores de que há memória.

Mas como eu não sou a Sara, que já vê filmes apenas na companhia dela própria, deixo aqui um convite a todas as almas caridosas que me queiram acompanhar para ir ver a dita obra de arte.


Aceito inscrições de grupo.

Mudar a escola





Fui ver o filme que mereceu a Palma de Ouro... " A turma" ou "Entre les murs" de Laurent Cantet.


Saí derrotada. Considero que o filme é um retrato fiel do panorama escolar, neste país.

Fui procurar blogues que tivessem comentado o filme e encontrei um post de um professor, Paulo Guinote, que tem uma opinão muito parecida à minha.


"Fui hoje a uma sessão de pré-visionamento de filme que foi Palma de Ouro em Cannes este ano.
Não acho que seja uma daqueles filmes que nos marcam para a vida. É interessante, coloca o dedo em algumas feridas, não procura respostas fáceis, mas também não entra em questões muito difíceis.
No fundo, retrata um quotidiano que, em última instância faz pouco sentido. Como se cada professor estivesse a tentar encher o oceano com uma colher. E os alunos sem perceber bem o que por ali andam a fazer, mais numa busca de identidade do que de conhecimentos.
Há sentimentos de identificação, mas também de estranheza. Em certa medida, penso que François Bégadeau precisava de passar por algumas turmas nacionais e certamente teria ficado mais amargo. Por outro lado detectam-se diferenças importantes entre o sistema português e francês, desde logo no procedimento disciplinar que parece dar direito a expulsão de escola ao que por cá muitas vezes passa com um par de dias de suspensão.
Por outro lado, e apesar de tudo, sinto-me bem melhor por estas bandas em matéria de companheirismo. Mesmo desanimados, congelados e desrespeitados repetidamente pela tutela, o ambiente por cá é bem mais caloroso entre colegas e há muito mais entre-ajuda do que o que se nota neste filme." (Paulo Guinote)


Fico estarrecida com a cena final do filme. Uma aluna fantasma declara que não aprendeu nada nesse ano, em disciplína nenhuma. Nada. É disto que se trata. Um professor que traz na sua bagagem uma mala de boas práticas pedagógicas, que se preocupa em tentar "encher o oceano à colher", como diria Guinote, e que se esquece da restante turma. Os tais fantasmas que passam eternamente de ano para ano, sem que os professores se apercebam da existência dos mesmos. Sim, todos foram fieis nos seus auto-retratos. Mas na realidade, o que é que aprenderam? Que competências desenvolveram para além do aprofundar do seu auto-conhecimento?

Falamos de um professor que acreditava que podia fazer a diferença, que passou a maior parte do tempo a "domar" os alunos "indomáveis".


É um filme que deveria ser obrigatório passar por todas as Escolas Superiores de Educação e ser exaustivamente debatido com os alunos da formação inicial.


Vejam, vale a pena.

Saturday, November 15, 2008

Inalterável

Amigos, o que se passa?

Estava a ler com toda a atenção que merecem o nosso blog e tenho uma pergunta a fazer-vos… O QUE SE PASSA?


É assustador pensar que tantas vezes foi usada aqui a palavra “MUDANÇA”!

“Mudar de rotina”, “Mudar de Ideias”, “Mudar de Paisagem”, “Mudar de Estratégia”, “Mudar o Porto”; “Mudar de vista”, “Mudar de Vizinhos”, até a porra do SIGNO? Mudar de cuecas, de camisa e de baton de cieiro tudo bem… mais do que isso só se for a cor das unhas D. Inês!! Só se for o forro do sofá D. Poeta, de casa D. Mariana, de corte de cabelo D. Rita, de mota Sr. Jorge, de país Sr. Pedro…

Vamos fazer aqui A promessa: que nos vamos manter inalteráveis!! Eu quero-vos assim… gostava! Eu vou cumprir.
Um Beijo de quem vos quer

Ah! O que acham de passar um fim de semana diferente e irem lá a casa beber um copo? Sempre era diferente… J Estou de braços abertos para receber a minha primeira visita oficial: Poeta!:T5? Há lugar para todos!


Rainbow in your hands!!

Sem dúvida, um belo presente se quisermos oferecer um arco-íris a alguém... :)


Especial para a Mariana e para o Pedro :)

http://www.animalssavetheplanet.com/media/swf/design_video.swf

Mas para os outros também! :D

Friday, November 14, 2008

Mudar de Rotina




Para mudar um pouco a nossa rotina, nada melhor que uma visita à Feira de Arte Contemporânea de Lisboa.

E claro que a minha visita inclui um fim de semana prolongado na casa da nossa grande amiga Sara... :)

Informações:  http://www.artelisboa.fil.pt/

Sendo este post ligado à arte, também convido à visita da exposição de JUAN MUÑOZ: UMA RETROSPECTIVA no Museu de Serralves.




Deixo site para consulta: 

http://www.serralves.pt/

Mudar de ideias



As visitas dos meus meninos do 3º ano, no Porto, já começaram. Ao todo, as visitas, são 7? hummm...
Vou fazer uma peça de teatro com a criançada, sobre o Porto.
Lá vou eu ter que estudar as antigas profissões da cidade...
O blog dos miúdos já foi criado.
As histórias já foram lidas...
Esperam-me algumas, longas horas de trabalho de secretária a escrever guiões COM QUALIDADE!
hehehehee

Aceito contribuições nesta matéria de estudo!

Mudar de paisagem


A vista da casa é bonita...
Dá vontade de passar 1 mês lá, um mês cá.

Thursday, November 13, 2008

Mudar de atitude - Tributo à Sara



Um tributo à minha "pequena" grande amiga Sara Sarol!
Desculpa... (claro que vais dizer... desculpas não se pedem, evitam-se).
E tu nunca terás um mísero folhadinho, ou uma quiche fatela. Terás sempre uma lasagna e um chocolate quente de comer à colher. Há certos privilégios que se adquirem apenas com o tempo. E contigo, minha cara, já passei muito tempo.
Beijo

Quem sou eu?

Pois bem... 

Andava eu a passear por diversos sites, até que encontrei vários questionários/testes...

Aqui vos deixo as conclusões a que cheguei sobre mim... (as coisas que eu não sabia)... :)


Que personagem infantil sou eu??


E que ponte?

E com quem devia fazer um dueto?


Que prenda vou receber no Natal?




Como dizia o nosso querido Fernando Pessa...

"E esta, hein?"



Mudança de signo

Hoje fui ver o meu horóscopo parvalhão (sim... o deste blog).

Cá está ele:

Astrologia - Leão
undefined Sun Jun 20 40838LEA:
É um período de grande energia,
em que poderá sentir uma compulsão para trabalhar mais.
Mas procure não deixar que tal afecte a sua vida familiar.

Grande energia? onde? Compulsão para trabalhar mais? Já foi tempo...
Afectar a vida familiar? Ñão me cheira.
Só asneiras...

Este post devia aparecer lá pelo Natal! Aí sim, aí há tanto trabalho que até dói. Só de pensar, já fico cansada por antecipação! Por isso, meus amigos, fiz o post anterior... a contar com a ajuda dos meus duendes, para atravessar mais uma época de espírito natalício com a criançada.

Mudar de estratégia


Quem quer trabalhar com a carochinha, que está tão farta e desmotivadinha?

Nhec... 1 mês para entregar o mal afamado projecto de investigação e eu sem vontade nenhuma de o fazer...

Nhec...

A sorte é que há sempre voluntários solidários (à força...) que me podem ajudar nesta matéria!

Não é, Mariana? Não é, Rita? Não é, Poeta?

heheheheh!

Troco horas de estudo/convívio por... sei lá... uma quiche? um folhadito de qualquer coisa


Mudar de Cidade

Alguém partiu para uma cidade um pouco longe do meu amado Porto...

Todas as mudanças são para melhor, apesar da saudade que possa causar... 

Por vezes temos a necessidade de tomar opções que são dolorosas mas as consequências, ou os benefícios que delas podemos tirar ajudam a ultrapassar a saudade...

Para ti, Sara...

Saudade: 
s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;







Hit!

O grande hit do momento!! 

Do melhor... 

:)


Mudar o Porto

«A cidade: por onde fores, ela irá». Estes versos do poeta grego Konstandinos Kavafis evocam a condição de cidadão e habitante da polis – transportaremos os valores e princípios da cidade onde quer que estejamos, qualquer que seja o nosso trajecto. O que nos leva então para fora dela? Porque não a reconhecemos e não nos reconhecemos nela? O que acontece quando esses valores e princípios se degradam? Quando a cidade perde legibilidade e carga identitária? Quando a cultura na e da cidade é vista como inimiga a abater? Quando a arte e o quotidiano se dissociam? Quando a mobilidade é um direito cada vez menos partilhado? Quando a vida e a expressão se desvitalizam? Quando uma anomia implosiva nos faz ter medo da cidade limitando-nos aos espaços protegidos de consumo? Quando a mistura social é cada vez menos frequente, empobrecendo a diversidade nos e dos espaços públicos? Quando as políticas de habitação expulsam largas franjas da população dualizando o tecido social? Quando a cidade se fecha à articulação com territórios mais amplos? Quando a sustentabilidade é uma miragem que encarece a dívida para com as gerações vindouras? Quando a participação é vista como ataque e escarnecida? Quando nos roubam a memória e os espaços dos afectos e das relações? Quando o poder instalado odeia o conhecimento, a crítica e a insurgência? Quando a «cidade comum» se desagrega, frágil, aos nossos olhos? 

A cidade que de que falamos não é uma cidade qualquer. É a nossa cidade. É do Porto que falamos. É de nós que falamos. 

É negligência cívica adiar por mais tempo a construção de uma imagem de clareza e de justiça e enfraquecer a vitalidade de uma alternativa. 

É negligência cívica adiar a urgência de propostas que reinventem a participação nos processos de decisão, desde a formulação e aplicação de orçamentos até à definição das grandes intervenções urbanísticas e ambientais. 

É negligência cívica adiar a acção descentralizada e pluridisciplinar ao nível das freguesias e dos bairros. 

É negligência cívica adiar um projecto de internacionalização da cidade que se quer simultaneamente identitária e cosmopolita, firme nas suas raízes mas aberta à interpelação da diferença social, de género, de etnia e orientação sexual – uma cidade de cidadãos e cidadãs do mundo a partir daqui e de agora. 

É negligência cívica adiar o resgate da cidade plural e popular, inclemente com os poderosos, amiga do emprego e dos serviços públicos, solidária e redistributiva. 

Os signatários apelam ao envolvimento de todas e todos num profundo processo de mudança e de ruptura com os interesses há muito instalados e com o conservadorismo persecutório e clientelar. A re-apropriação da cidade pelos cidadãos tem que obedecer a uma nova lógica de partilha de recursos, de pensar a cidade no diálogo e tensão crítica entre as pessoas e entre estas e o território que habitam. 

Sem se considerarem detentores de qualquer verdade, convocam os cidadãos e cidadãs do Porto, portugueses e estrangeiros, a assinarem este manifesto que desaguará brevemente numa ampla reunião plenária e posteriormente num fórum de debate e concretização duma alternativa justa, solidária e insurgente. 





Wednesday, November 12, 2008

Tuesday, November 11, 2008

Miss

Ora...
Cá está!
Um cheirinho de Joy Division...



Eu hj de manhã!



E depois comeram-nos todos num ápice, enquanto as castanhas assavam! Quando lá cheguei à tarde já nem um havia!
in magusto silva monteiro


Meio manto


Dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho.


"Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom. É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho"




Metade da capa? Só lhe deu metade da capa? Já não há cavaleiros, nem príncipes... Já ninguém dá nada por inteiro! E mesmo assim, com metade da generosidade, tornou-se inteiramente santo.

Monday, November 10, 2008

Tentar mudar...


Retirado do album "MÁSCARA" de EX-PEÃO.

Rui Pina (expeão)-natural de ramalde- e Miguel Januário (caos),coabitaram durante três meses os bairros do porto que forneceram duramente o seu quotidiano para este vídeo.
Sem actores contratados, sem meios aparatosos, sem rede, apenas e só com uma simples máquina de filmar, num conceito próximo do documentario, o registo da típica vida caótica destes aglomerados populacionais onde o que acontece diariamente não é um filme é um BAIRRO!

VÍDEO VENCEDOR DO "PRÉMIO MUSICAL TOM DE VÍDEO 2007" 
(filmado nos seguintes bairros - ramalde, previdencia, aleixo, s. joao de deus , aldoar , fonte da moura, sé)


Mudança Musical

Enquanto a nossa querida Inês anda virada para Deolinda, eu estou numa fase um pouco mais agressiva.. 


Mais Deolinda


Fado Toninho

Composição: Pedro Da Silva Martins


"Dizem que é mau, que faz e acontece,

arma confusão e o diabo a sete.

Agarrem-me que eu vou-me a ele

nem sei o que lhe faço...

desgrenho os cabelos

esborrato os lábios.

Se não me seguram

dou-lhe forte e feio:

beijinhos na boca, arrepios no peito.

e pagas as favas e eu digo:

- enfim, ó meu rapazinho és fraco pra mim!

De peito feito ele ginga o passo

arregaça as mangas e escarra pró lado.

Anda lá, ó meu cobardolas

vem cá mano a mano

eu faço e aconteço

eu posso, eu mando.

Se não me seguram dou-lhe forte e feio:

beijinhos na boca, arrepios no peito.

e pagas as favas e eu digo:

-enfim, ó meu rapazinho sou tão má pra ti!

Ó meu rapazinho, ai eu digo assim:

- Se não me seguram dou cabo de ti!"

Deolinda





Deolinda
Composição: Pedro da Silva Martins

Movimento Perpétuo Associativo

Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!
Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...
Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos vencer!
Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter

Andava (e ando) com vontade de ouvir isto!

Mudar a rotina

Fim de semana no Gerês...

Como diria o Sérgio Godinho:

"...soube-me a pouco (...) por isso soube-me a tanto".

Saturday, November 8, 2008

Mudei de Voz

Actualmente vivemos em constantes mudanças...
Eu também!
Acordei e quando tentei falar... só saía uns "grunhidos" esganiçados que só me faziam lembrar a nossa querida Natália Andrade!
E em homenagem a ela, e especialmente à minha linda voz (ou falta dela) deixo-vos aqui o link com a música dessa grande senhora da ópera, com o tema "O Nosso Amor é Verde!"...

Desfrutem!!




 

Friday, November 7, 2008

Mudem a ministra!


Espero, sinceramente, que a próxima manifestação (dia 8 de Novembro) leve mais professores para a rua.
É desta que ela cai?

Mudar de vizinhos

Dormi mal esta noite.
Mais uma vez, os meus vizinhos do lado fizeram o favor de discutir até às tantas.
Pensei...
Bato na parede até que eles se apercebam?
Não... provavelmente repetiriam o toque pensando que se trataria de um jogo de ritmos como é costume as crianças fazerem...
Levanto-me e vou bater à porta de casa?
Não... não merecem ser ofuscados pela beleza do meu pijama aos quadradinhos.
Escrevo uma carta e deixo lá ficar no dia seguinte, no correio?
Hummm... não parece... Para isso, teria que me levantar, procurar um papel decente e uma caneta que escreva e, como todos sabemos, é nessas alturas que nunca encontramos papel nem caneta nem nada. Um esforço que apenas vale para perdermos o sono de vez.
Então... comecei a magicar uma carta. Fiz só o exercício mental de pensar no que é que poderia dizer aos meus vizinhos.
A coisa sairia mais ou menos assim:
" Caros senhores
É com muito entusiasmo que tenho seguido, regularmente, a vossa saga familiar. Aliás, de acordo com episódio de ontem, acho mesmo que devem tratar desse problema do carro roubado e avisar a tal D.Fátima.
A trama tem se vindo a complexificar ao longo do tempo. Não só a discussão é iniciada mais tarde, como dura mais tempo e a colocação de voz por parte dos actores tem sido cada vez mais ambiciosa. Devo confessar que fui obrigada a deixar de lado a minha "Teresa Baptista, cansada da guerra" na cabeceira, para não falar da dificuldade em que tenho para adormecer semouvir/pensar nos vossos problemas e tentar adivinhar as cenas do próximo episódio.
O problema, meus senhores, é que eu sou professora e tenho que dar aulas na manhã seguinte. Chego mesmo a dizer disparates, em frente aos alunos, por estar tão cansada.
Quero deixar duas sugestões... a primeira era no sentido de alterar o horário do programa, para horário nobre. Assim, poderia jantar descansadamente, assistir a mais uma sessão e em seguida, ir tomar um café (que é meu hábito).
A segunda sugestão parece-me, também, bastante viável. Os senhores deslocalizam a conversa para outra divisão da casa e assim poderão continuar a saga no mesmo horário e, ao mesmo tempo, permitirem que eu volte à minha leitura de cabeceira, às minhas tão poucas e preciosas horas de sono e, por fim a não me meter em conversa alheia.
Desejo-vos um bom dia de trabalho
Inês Duarte"
Era bom, não era? Como gostaria de poder mandar esta carta! Mas não mando... não vale a pena.
A coisa vai ser resolvida naquele minuto chato de elevador em que somos obrigados a dizer qualquer coisa.
"Boa noite! Como está? Olhe... ainda bem que o apanho por aqui! Peço desculpa, mas já agora, eu queria fazer um pedido... eu deito-me por volta da meia noite porque levanto-me cedo e, ultimamente não tenho conseguido dormir porque ouço falar alto, constantemente, junto do meu quarto. Mais uma vez, peço desculpa, mas agradecia, se fosse possível que as conversas fossem tidas num espaço distante ao do meu quarto. Obrigada".
Somos tão polidinhos!

Mudança Educacional

Aquecimento Global e Mudança

Thursday, November 6, 2008

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!



"À semelhança do que vem sucedendo em outros países, assinalando os 150 anos dos Grundisse, de Karl Marx, este congresso internacional visa alargar o espaço de debate intelectual em torno dos marxismos.
A presente crise financeira e económica do capitalismo global iniciada nos EUA, a mais grave desde o crash de 1929, recoloca a pertinência das abordagens marxistas sobre a economia, a sociedade, as ideologias e a política nas sociedades capitalistas. Talvez por isso se registou uma tão significativa adesão de contributos: comunicações que analisam os marxismo enquanto instrumentos de interpretação e transformação do tempo presente, e comunicações que, reivindicando-se de alguma forma nas tradições marxistas, se debruçam sobre problemáticas discutidas no âmbito das ciências sociais e humanas.
Os trabalhos do congresso decorrerão em três dias, com dois tipos de sessões: sessões plenárias com conferencistas convidados e painéis paralelos onde serão debatidas as comunicações."




Eu vou!

Algum dia tinha que ser.


Lá fui eu gramar o La Féria.

Que remédio! Já muito tempo aguentei, dentro de uma escola, sem ir ao Rivoli.

Algum dia tinha que ser.

E foi.

E foi caro,

E foi desastroso.

Um espectáculo "colorido" à la "pluma rosa" versão infantil, com uma rainha de copas tipo Madonna e é claro, aquele playback tão convidativo à dança.

A criançada gostou.

Enfim.

Pelo menos agora posso falar mal das peças, com razão de ser.

Wednesday, November 5, 2008

Oprah for president


Why not?

Grandes mudanças


Finalmente!

Mudar de ares


Aqui vou eu... cheia de vida!

Finalmente, Gerês!

Timberrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!


Monday, November 3, 2008

Sou um rato

Poeta...

Endoideceste?

Nem penses nisso! Mas isto é algum blog psicomaricoterapêuta?
Nada de dinâmicas de grupo on-line, nem werh teungmwi.xqet.
Nhec

Quanto ao segundo assunto:

Sim... Sou um rato. Orgulhosamente
hehehehe

Listas!

Cara Inês,

Eu ADORO listas... Fazer as das compras, as de festas, das prendas, dos prós e contras!! Lembro-me das listas que se fazia quando se gostava de alguém!! :) era tão giro! 

Proponho um desafio... Que tal fazermos uma lista com os prós e contras de cada um de nós? E depois marcar um jantar em que isso é entregue à pessoa? 

Acho muito positivo... e muito enriquecedor! :) 

(às vezes surpreendo-me comigo própria!) GENIUS!!

Respondendo a ti, cara Inês em relação à vacina e às análises:

Car$#?*!  nós somos Ratos ou somos MULHERES?! 



Mudar de hábitos. Ter prioridades

Minha cara Poeta...

Acho que, na generalidade, todas as mudanças foram simpáticas para a maioria.
Claro que há tiques que ainda teimam em resistir.
Como por exemplo... fazer listas! Why not?
As listas são maravilhosas! Aliás, acho mesmo que vou fazer uma lista, aqui mesmo.

Ora bem... PRIORIDADES:

- tomar vacinas em atraso (preciso de alguém decente que venha comigo porque tenho muito medo)
- Fazer análises... (a mesma coisa... mas esta vai demorar mais um bocadinho até conseguir.)
- Tirar a carta de condução de uma vez por todas
- Mudar de casa!

Bem... bastava fazer isto e era uma mulher nova!

Mais sugestões?

MUDANÇA

Sendo este o meu primeiro post deste belo blog, eu pergunto-me:

Porque custa tanto mudar? Mudar, prevê-se que seja para melhor.... mas porque a mudança custa? E tem o seu tempo de adaptação?

É curioso, mas todos os meus queridos "bloguistas"  sofreram uma bela mudança neste último ano... Agora, para melhor ou pior?



Mudar a autoria

Nada como cometer erros de principiante!
Osúltimos dois posts foram escritos por mim, Inês e não pela Mariana... nhec!
É o que dá ter iniciado a sessão da Marianita e não a ter desligado.
As minhas desculpas.

Mudar de bancada


Fui ver a bola!

O meu primeiro jogo de futebol ao vivo! Leixões-Paços de Ferreira. Ganhámos 2-1.

Estava muito bem situada na bancada da Máfia Vermelha. Passei mais tempo a ouvir as instruções do patrão da claque, mais conhecido por Moreira, do que a ver o jogo propriamente dito.

Tinha por companhia a grande Mané, que estava entretida a ver a fauna matosinhense. Aprendemos uma série de insultos novos que não tenho coragem de os dizer aqui. Para já, acho que isto deve ser um blog respeitável.

Sunday, November 2, 2008

Mudar de cor


Descobri recentemente a vodka preta...

É daquleas bebidas docinhas que fazem lembrar os tempos de secundário, em que as meninas bebiam Pisang Ambon com laranja ou Malibu com sumo de ananás.

Pois... é daquelas bebidas que se bebem como se fossem suminhos mas, apesar da doçura da coisa, traz um sabor amargo... a boca, a língua e os dentes ficam com um aspecto absolutamente pavorosos. Parece que acabamos de comer um prato de chocos com tintas!


Ora... sabendo que esta bebida é potencialmente dirigida a miúdos ou melhor, miúdas, acho estranho que venha a ter muito sucesso. Não imagino o público das discotecas, mortinho por mais uma "curte", para mais um flirt, rasgar um sorriso tão terrível. Parece-me muito pouco atractivo pensando que esta bebida deveria ser mais uma "sexy" de balcão.


Daí ter chegado à conclusão: Porque é que ninguém inventa uma vodka, com a mesma cor, o mesmo sabor e que não não deixe a boca com aspecto de quem andou a comer terra!


Pelo menos, ainda vou tendo a sorte de poder consumir a dita no Blá Blá. Casa essa que se está a marimbar... em tudo!


Boa semanita.